Retos y obstáculos en el liderazgo de mujeres psicoanalistas mexicanas
Resumen
El presente trabajo es el resultado de una investigación basada en dos tradiciones de investigación cualitativa: la observación participante promovida en un espacio de encuentro en la modalidad de “taller” y también de grupo de discusión. Con las cuales fue posible hacer visible los retos y obstáculos que han enfrentado diferentes mujeres psicoanalistas mexicanas que han ejercido funciones de liderazgo en instituciones.
Desde el enfoque de género se estudió la condición de marginación de la mujer, los criterios de igualdad entre los géneros, los valores atribuidos al empoderamiento femenino y los modos de ejercicio del poder. A partir de teorías psicoanalíticas se estudió la construcción de subjetividades femeninas en estas nuevas condiciones. Los resultados arrojan que, si bien ha habido cambios significativos, sigue estando presente la inequidad entre los géneros en todos los ámbitos, pero que se refleja con mayor precisión en el ámbito laboral.
No ha sido suficiente promover la igualdad legal, ya que las condiciones socioculturales conservan ideas tradicionales de una superioridad masculina para el ejercicio del liderazgo; una falsa idea que incluso comparten algunas mujeres y que contribuye a la desigualdad laboral entre mujeres y hombres. Las unidades de análisis para evaluar en este estudio fueron: a) liderazgo y feminismo; b) políticas de género, políticas de la subjetividad; c) ideas negativas acerca del poder y el liderazgo; d) características de las mujeres líderes; e) las mujeres y el liderazgo This article is the result of an investigation based on two types of qualitative research: participant observation, which promoted a space for dialogue via a workshop model, as well as a focus discussion group. Through these methods, it was possible to make visible the challenges and obstacles that mexican psychoanalyst women in leadership roles have faced in their respective institutions.
The themes of marginalization of women, criteria of equality between genders, the values attributed to feminine empowerment, and the wayspower is exercised, are all studied through a focus on gender. Psychoanalytic theory was used to study the construction of feminine subjectivities in these new conditions. The results show that, although there has been a significant shift, there is still inequity between genders in all areas. It is reflected most precisely in relation to the work sphere.
It is not enough to promote legal equality, since socio-cultural conditions continue to propagate traditional ideas of masculine superiority in the exercise of leadership. This is a false idea that is shared even by some women and which contributes to work inequality between women and men. The units of analysis for this investigation were: a) leadership and feminism, b) gender and subjectivity politics, c) negative ideas regarding power and leadership, d) characteristics of women leaders, e) women and leadership. Este trabalho é o resultado de uma investigação baseada em duas tradições de pesquisa qualitativa: a observação participante promovida em um espaço de encontro na forma de "oficina" e também em discussão em grupo. Com as quais foi possível fazer visíveis os desafios e obstaculos que enfrentaram diferentes mulheres psicanalistas mexicanas que tenham prestado funções de liderança nas instituições.
A partir da perspectiva de gênero foi estudada a condição de marginalização das mulheres, os critérios de igualdade entre os gêneros, os valores atribuídos ao empoderamento das mulheres e as formas de exercício do poder. A partir de teorías psicanalíticas, estudou-se a construção de subjetividades femininas nestas novas condições. Os resultados obtidos mostram que, embora tenha habido mudanças significativas, ainda está presente a desigualdade entre os gêneros em todas as áreas, mas se refletem mais precisamente no local de trabalho.
Não foi suficiente promover a igualdade jurídica, já que as condições socioculturais preservam as ideias tradicionais de superioridade masculina para o exercício da liderança; equívoco que até mesmo algumas mulheres compartilham e que contribue para a desigualdade laboral entre mulheres e homens.
As unidades de análise para avaliar neste estudo foram: a) liderança e feminismo, b) políticas de gênero, políticas da subjetividade, c) ideias negativas sobre poder e liderança, d) características de mulheres líderes e) mulheres e liderança.