Fundamentos para la tipificación del delito de ecocidio en el Estado Plurinacional de Bolivia
Resumen
Anualmente, los medios de prensa, reportan incendios forestales de gran
magnitud en las regiones de la Amazonia, Chaco y Chiquitania de Bolivia, que afectan
la vida de millones de plantas, animales nativos y poblaciones indígenas, entre otros.
Por ello se propone indagar si resulta necesaria la intervención del poder punitivo,
para prevenir y sancionar el ecocidio deliberado en nuestro ecosistema regional,
causado por los incendios forestales provocados intencionalmente.
La investigación realizada advierte que Bolivia, a nivel mundial, es el noveno
país con concentración de bosques primarios y el cuarto con mayor pérdida en 2019,
debido principalmente a la promulgación y puesta en vigencia de leyes y políticas
administrativas que permiten la quema forestal para expandir la frontera agrícola y el
agronegocio sin considerar su incidencia y grave afectación en el cambio climático,
la biodiversidad, aire, agua, alimentación, vida de especies nativas, pueblos
indígenas y habitantes de la Tierra; acciones que fueron calificadas por el Tribunal
Internacional de los Derechos de la Naturaleza como delito de ecocidio a gran escala,
determinando la responsabilidad de la máximas autoridades bolivianas del poder
ejecutivo, legislativo y judicial, entre otras.
El estudio, concluye que el ecocidio es una acción criminal que causa daños o
destrucción masiva al sistema ecológico con grave afectación para la vida de los
seres vivos, a la biodiversidad y ecosistemas. Existiendo vacío legal en el Código
Penal boliviano resulta importante la tipificación del delito de ecocidio, acogiendo la
normativa internacional inherente al tema, la normativa que protege los derechos de
la madre Tierra, la legislación comparada y la jurisprudencia para tutelar los valores
e intereses de raigambre constitucional como son: el derecho a la vida; a la salud y
alimentación; al medio ambiente, saludable, protegido y equilibrado y a los derechos
de los pueblos indígenas; así como los derechos de la Madre Tierra: a la vida, al
agua, a la diversidad de la vida, al aire limpio, al equilibrio y a vivir libre de
contaminación. Annually, media reports large-scale forest fires in the Amazon, Chaco and
Chiquitania's Bolivian regions, which affects the lives of millions of native plants and
animals, as well as indigenous populations, among others. For this reason, this
document it is aimed to investigate if the intervention of the punitive power is need, in
order to prevent and punish deliberate ecocide in our regional ecosystem, caused by
intentionally triggered forest fires.
This research showed that Bolivia, worldwide, is the ninth country with primary
forests concentration and the fourth one with the greatest loss in 2019, mainly due to
the enactment and enforcement of laws and administrative policies “that allow forest
burning to expand the agricultural frontier and agribusiness”; without considering its
incidence and serious impact on climate change, biodiversity, air, water, food, life of
native species, indigenous peoples and inhabitants of the Earth; these actions were
qualified by the International Rights of Nature Tribunal, as a crime of large-scale
ecocide, which determined the responsibility of Bolivia head authorities of the
executive, as well as legislative and judicial power, among others.
The study concludes that ecocide is a criminal action that causes damage or
massive destruction to the ecological system, affecting seriously the life of living
beings, biodiversity and ecosystems. As there is a legal loophole in the Bolivian Penal
Code, it is important to rule the ecocide crime, taking into account international
regulations in this matter, as well as the regulations that protect Mother Earth's rights,
comparative law and jurisprudence, in order to protect the constitutional values and
interests, such as: the right to life; to health and to feeding; to a healthy, protected and
balanced environment; and to the rights of indigenous peoples; as well as the right of
Mother Earth, like: to live, to water, to the life diversity, to clean air, to equilibrium and
to live free of pollution. Principalmente, os meios de Imprensa informam os incêndios florestais de
grande magnitude nas regiões da Amazônia, Chaco e Chiquitania na Bolívia, que
afetam a vida de milhões de plantas, animais nativos e populações indígenas, entre
outros. Por isso se propõe indagar: Se resulta necessário a intervenção da
impunidade para prevenir e sancionar o extermínio deliberado de em nosso ecossistema regional causado por meio dos incêndios florestais intencionalmente
provocados.
Esta investigação adverte que a Bolívia, globalmente é o nono País com uma
concentração de bosques primários e o quarto com maior perda em 2019, devido
principalmente a promulgação e posta em vigência de leis e políticas administrativas
"que permitam a queima florestal para expandir a fronteira agrícola e o agronegócio";
sem considerar sua incidência e a gravidade a qual afetam o mudança climática, a
biodiversidade, ar, água, alimentação, vida de espécies nativas, povos indígenas e
habitantes da terra; ações que foram qualificadas pelo Tribunal Internacional dos
Direitos da Natureza, como delito de extermínio em grande escala, determinando a
responsabilidade das máximas autoridades bolivianas pelo poder executivo,
legislativo e judiciário.
O estudo, conclui que o ecocídio é uma ação criminal que causa danos o
destruição massiva do sistema ecológico, com grave impacto para a vida de todos
seres vivos, a biodiversidade e o ecossistema. Existindo uma lacuna legal no
Código Penal Boliviano, resulta importante a tipificação do delito do ecocidio
acolhendo a normativa as leis internacionais inerentes ao assunto, a normativa que
protege os direitos da Mãe Terra, a legislação comparada e a jurisprudencia, para
proteger os valores e interesses tradicionais e constitucionais como são: o direito à
vida; à saúde; a alimentação; ao meio ambiente, saudável, protegido e equilibrado;
aos direitos dos povos indígenas; assim como os direitos da Mãe Terra: à vida, à
água, à diversidade da vida, ao ar puro, ao equilíbrio e a viver livre de
contaminação.