El derecho al olvido vs. el derecho a no olvidar en Argentina
Abstract
El presente trabajo tiene como objetivo indagar en qué medida las leyes
argentinas posibilitan al usuario y usuaria solicitar a los buscadores de internet el
bloqueo de resultados que le generan molestia, ofensa o vergüenza en torno a la
posible aplicación del derecho al olvido en virtud de las normas jurídicas existentes.
Se concluye a través de un diseño no experimental y un abordaje cualitativo
que las leyes argentinas resultan insuficientes para que el usuario y usuaria solicite a
los buscadores de internet el bloqueo de resultados que le generan molestia, ofensa
o vergüenza.
Se analizará a Internet como un derecho humano y servicio público esencial y
a los buscadores como proveedor de servicios que trata datos personales y que se
encuentran comprendidos en la garantía que protege la libertad de expresión. The objective of this paper is to investigate to what extent Argentine laws allow
users to request Internet search engines to block results that cause discomfort, offense
or shame around the possible application of the right to be forgotten under the existing
legal norms.
It is concluded through a non-experimental design and a qualitative approach
that Argentine laws are insufficient for the user to ask Internet search engines to block
results that generate discomfort, offense or shame.
The Internet will be analyzed as a human right and essential public service and
search engines as a service provider that processes personal data and that is included
in the guarantee that protects freedom of expression. O objetivo deste trabalho é investigar em que medida as leis argentinas
permitem que os usuários solicitem aos motores de busca da internet o bloqueio de
resultados que causem desconforto, ofensa ou vergonha em torno da possível
aplicação do direito ao esquecimento sob as normas legais vigentes.
Conclui-se através de um design não experimental e uma abordagem
qualitativa que as leis argentinas são insuficientes para que o usuário solicite aos
motores de busca da Internet que bloqueiem resultados que gerem desconforto,
ofensa ou vergonha.
A Internet será analisada como direito humano e serviço público essencial e os
motores de busca como prestador de serviço que processa dados pessoais e que está
incluído na garantia que protege a liberdade de expressão.