La salud mental de las mujeres negras en el contexto de desigualdad racial brasileño
Resumen
Este trabajo presenta desde la perspectiva interdisciplinaria algunas consideraciones sobre la salud
mental de las mujeres negras, partiendo del contexto de desigualdad racial brasileño. Tales
consideraciones se inscriben en la base teórico-conceptual del proyecto de investigación en curso del
Doctorado en Psicología - UCES. Se trata de una investigación teórica de naturaleza cualitativa en la que
se ha realizado una revisión bibliográfica de algunos trabajos de la producción científica brasileña
indexada en el área de salud mental y desigualdad racial. El análisis de la literatura académica reveló que,
en Brasil, existe una escasez de estudios que aborden la relación entre la salud mental de mujeres negras
y la desigualdad racial. Se identificaron algunas perspectivas que interactuaron con dimensiones de los
derechos humanos y cuestiones asociadas a la vulnerabilidad generada por factores sociales y raciales. La
psicología, como un campo crucial en el cuidado de la salud mental, también ha evidenciado una limitada
producción científica en relación con este tema. Se concluyó que las mujeres negras enfrentan diversas
formas de discriminación y opresión que inciden en su salud mental de manera singular y, muchas veces,
subestimada. Por lo tanto, resulta imperativo que las políticas e intervenciones en salud mental sean
diseñadas de manera sensible al contexto racial, tomando en consideración las experiencias específicas
de estas mujeres. Este trabalho apresenta desde a perspectiva interdisciplinar algumas considerações sobre a saúde mental
das mulheres negras, partindo do contexto de desigualdade racial brasileiro. Tais considerações se
inscrevem na base teórico-conceitual do projeto de pesquisa em curso do Doutorado em Psicologia -
UCES. Trata-se de uma pesquisa teórica de natureza qualitativa na qual foi realizada uma revisão
bibliográfica de alguns trabalhos da produção científica brasileira indexada na área de saúde mental e
desigualdade racial. A análise da literatura acadêmica revelou que, no Brasil, existe uma escassez de
estudos que abordem a relação entre a saúde mental das mulheres negras e a desigualdade racial.
Identificaram-se algumas perspectivas que interagiram com dimensões dos direitos humanos e questões
associadas à vulnerabilidade gerada por fatores sociais e raciais. A psicologia, como um campo crucial no
cuidado da saúde mental, também evidenciou uma produção científica limitada em relação a este tema.
Concluiu-se que as mulheres negras enfrentam diversas formas de discriminação e opressão que afetam
sua saúde mental de maneira singular e, muitas vezes, subestimada. Portanto, é imperativo que as
políticas e intervenções em saúde mental sejam desenhadas de maneira sensível ao contexto racial,
levando em consideração as experiências específicas dessas mulheres.