Encrucijadas en el sostén familiar durante la Pandemia

Abstract

Investigaciones realizadas en seguimientos alejados de niños nacidos prematuros (RNMBPN) demuestran cómo mantienen su eficacia representaciones parentales (”preocupación médica primaria”) a lo largo del tiempo en la construcción de vínculos con los niños y en la imagen de éstos cómo “vulnerable y frágil”. La situación generada por la Pandemia nos llevó a interrogamos como acompañar a estas familias ante los fantasma que rondaban la “cuna del bebé”. Esto nos llevó a la búsqueda de formas de pensar y habitar en este nuevo contexto y construir diferentes dispositivos asistenciales para abordar las problemáticas de la emergencia y el sufrimiento de familias que veían sobrepasada su barrera de protección contra los estímulos experimentando un desvalimiento emocional Surge el humor como estrategia de intervención a través de los mensajes de wsap que habilitan una toma de control simbólica de lo que es vivido como “descontrol”. La risa permite el logro de un equilibrio homeostático que organiza y permite ser “contingente”. Aunque no cambia el curso de los hechos modifica la mirada y cambia la significación volviendo “la pandemia” más tolerable, redefine la relación con esta y favorece los encuentros entre niño pequeño / adulto cuidador y recuerda la posibilidad de otros momentos.

Research carried out in remote follow-up of preterm infants (RNMBPN) shows how parental representations ("primary medical concern") maintain their efficacy over time in building bonds with children and in the image of these as "vulnerable and fragile ”. The situation generated by the Pandemic led us to ask ourselves how to accompany these families before the ghosts that haunted the "baby's cradle." This led us to search for ways of thinking and living in this new context and to build different assistance devices to address the problems of the emergency and the suffering of families who saw their barrier of protection against stimuli surpassed experiencing emotional helplessness. Humor emerges as an intervention strategy through wsap messages that enable a symbolic take-over of what is experienced as “lack of control”. Laughter allows the achievement of a homeostatic balance that organizes and allows to be "contingent". Although it does not change the course of events, it modifies the look and changes the meaning, making "the pandemic" more tolerable, it redefines the relationship with it and favors the encounters between the young child / adult caregiver and reminds us of the possibility of other moments.

Pesquisa realizada em acompanhamento remoto de prematuros (RNMBPN) mostra como as representações parentais ("preocupação médica primária") mantêm sua eficácia ao longo do tempo na construção de vínculos com os filhos e na imagem destes como "vulneráveis e frágeis". A situação gerada pela Pandemia nos levou a nos perguntar como acompanhar essas famílias diante dos fantasmas que assombravam o "berço do bebê". Isso nos levou a buscar formas de pensar e viver nesse novo contexto e a construir diferentes dispositivos assistenciais para enfrentar a problemática da emergência e o sofrimento das famílias que viram sua barreira de proteção contra estímulos ser superada vivenciando o desamparo emocional. estratégia de intervenção por meio de mensagens wsap que possibilitam uma retomada simbólica do que é vivenciado como "descontrole". O riso permite alcançar um equilíbrio homeostático que organiza e permite ser "contingente". Embora não mude o curso dos acontecimentos, modifica o olhar e muda o sentido, tornando "a pandemia" mais tolerável, redefine a relação com ela e favorece os encontros entre a criança / adulto cuidador e nos lembra da possibilidade de outros momentos.