Contrato de medicina prepaga y CCyC

Abstract

Es sin lugar a dudas, uno de los derechos de trascendencia innegable, el derecho a la salud que hoy tiene raigambre constitucional a través del artículo 42 y 75 inc. 22 de la Constitución Nacional, que incorpora con jerarquía constitucional a los Tratados de Derechos Humanos. La consagración de dicho derecho en nuestra Constitución Nacional le garantiza la máxima protección jurídica y su tutela judicial efectiva, si correspondiere. El 9 de abril de 1985, la Asamblea General de las Naciones Unidas adoptó las Directrices de la ONU para la Protección de los Consumidores -modificada en 1999-, declaración de derechos que hoy goza de reconocimiento internacional y establece el derecho a la salud como una de las directrices de importancia para todos los consumidores que incluye la protección física de los mismos. Es evidente que la vinculación médico paciente ha evolucionado desde el vínculo de confianza y el paternalismo hacia una relación más igualitaria y de respeto que se traduce en el consentimiento informado, pero ello sin desconocer que en el caso de la medicina prepaga se ha afianzado la relación empresario-cliente. Y la nueva realidad nos lleva a hablar en este marco de pacientesconsumidores, que están además tutelados por la legislación consumeril. No menos importante, es la sanción de la ley 26.682 del 16 de mayo de 2011 que es el primer marco regulatorio de los contratos de medicina prepaga, ya que la anterior 24.754 de 1996 sólo obligaba a dichas empresas a cubrir las prestaciones obligatorias dispuestas por las obras sociales. Sin embargo, dichas empresas han causado y causan daños a los pacientes– consumidores que hoy tienen una mayor y mejor protección legal y a esos daños queremos referirnos, a manera de reseña ejemplificadora. En el moderno derecho de daños, que tiene raigambre constitucional, paradigma expresamente incorporado en el CCyCN, es nuestra preocupación analizar la jurisprudencia que reivindica al damnificado, paciente-consumidor. Ello así, el CCyC incorpora en el Título III los contratos de consumo, como un núcleo duro de protección que se complementa con las leyes especiales y por cierto ese Título alcanza a los contratos de medicina prepaga, temática que analizaremos con especial énfasis.

It is without a doubt one of the rights of undeniable importance, the right to health has constitutional foundation today through Article 42 and 75 inc. 22 of the Constitution, which incorporates constitutional status to human rights treaties. The consecration of this right in our Constitution guarantees the máximum legal protection and effective legal protection, if applicable. On April 9, 1985, the United Nations General Assembly adopted the UN Guidelines for Consumer Protection (mod. 1999), bill of rights that today enjoys international recognition and establishes the right to health as one of the important guidelines for all consumers including physical protection thereof. It is evident that the doctor-patient relationship has evolved since the bond of trust and paternalism towards a more egalitarian and respectful relationship that results in informed consent, but this does not deny that in the case of health insurance plans has strengthened the relationship entrepreneur - client. And the new reality leads us to speak in this context of patients - consumers, who are also protected by the consumeril legislation. No less important is the enactment of Law 26,682 of May 16, 2011 which is the first regulatory framework contracts prepaid medicine, since the previous 24,754 1996 only forced these companies to meet statutory benefits mandated by the social works. However, these companies have caused and cause harm to patients - consumers today have more and better legal protection and those damages we mean, by way of exemplifying review. In the modern tort law, which has constitutional foundation, paradigm expressly incorporated in the CCyCN, our concern is to analyze the case law that vindicates the victim, patient - consumer and / or worker. This way, the CCYC incorporated in Title III consumer contracts, such as a hard core of protection is complemented by special laws and by the way that reaches Title prepaid medical contracts, subject to be discussed with special emphasis.

É sem um dos direitos de inegável importância dúvida, o direito à saúde tem base constitucional hoje através do artigo 42 e 75 inc. 22 da Constituição, que incorpora o status constitucional aos tratados de direitos humanos. A consagração deste direito na nossa Constituição garante a proteção juridical e uma efectiva protecção jurídica máxima, se for o caso. Em 09 de abril de 1985, a Assembléia Geral das Nações Unidas adoptou as directrizes das Nações Unidas para a Protecção dos Consumidores (mod. 1999), declaração de direitos de que hoje goza de reconhecimento internacional e estabelece o direito à saúde como uma das orientações importantes para todos os consumidores, incluindo a protecção física dos mesmos. É evidente que a relação médico-paciente evoluiu desde o vínculo de confiança e do paternalismo para uma relação mais igualitária e respeitosa que resulta em consentimento informado, mas isso não nega que, no caso de planos de seguro de saúde tem fortalecido o relacionamento empreendedor - cliente. E a nova realidade nos leva a falar nesse contexto de pacientes – os consumidores, que também são protegidos pela legislação consumeril. Não menos importante é a promulgação da Lei 26.682 de 16 de maio de 2011, que é os primeiros contratos quadro regulamentar medicina pré-pagos, uma vez que o anterior 24.754 de 1996, apenas forçado essas empresas para satisfazer os benefícios legais exigidas pela obras sociais. No entanto, essas empresas causaram e causam danos aos pacientes – os consumidores de hoje têm mais e melhor jurídico de protecção e esses danos queremos dizer, a título de exemplificação avaliação. No direito penal moderno, que tem base constitucional, paradigm expressamente incorporada na CCyCN, a nossa preocupação é analisar a jurisprudência que reivindica a vítima, paciente - consumidor. Desta forma, o CCYC incorporadas no Título III contratos de consumo, tais como um núcleo duro de protecção é complementado por leis especiais e pela maneira que atinge Título pré-pago contratos médicos, assunto a ser discutido com ênfase especial.