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https://dspace.uces.edu.ar/jspui/handle/123456789/5381
Title: | Economia ambiental e seus métodos de valoração de recursos ambientais aplicados aos empreendimentos hidroelétricos. O Caso do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, Bacia do Rio Xingu, Estado do Pará, Brasil |
Authors: | Camões Barbosa de Mélo, Henrique |
Issue Date: | Aug-2020 |
Publisher: | Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales (UCES) |
Citation: | Camões Barbosa de Mélo H. (2020). Economia ambiental e seus métodos de valoração de recursos ambientais aplicados aos empreendimentos hidroelétricos. O Caso do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, Bacia do Rio Xingu, Estado do Pará, Brasil. Terra Mundus, 6(2), 1-28. |
Abstract: | La matriz eléctrica brasileña es prioritariamente de fuente hídrica, respondiendo por cerca del 61% de toda la energía producida en el país (Brasil / ANEEL, 2017). Las actividades económicas de explotación de los recursos hídricos para fines de generación de energía eléctrica, como las centrales hidroeléctricas, son emprendimientos que naturalmente poseen un considerable potencial de generar impactos ambientales y socioeconómicos. Estos impactos son más observados cuando se trabaja con áreas forestales bastantes densas, a ejemplo de la selva Amazónica, región norte de Brasil. La degradación de los bienes y/o servicios ambientales provocada por los emprendimientos hidroeléctricos va mucho más allá de la región que circunda las plantas de generación. Las externalidades surgen justamente por el hecho de que las metodologías de medición en el proceso de planificación y licenciamiento ambiental brasileño no son capaces de contabilizar la totalidad de los costos ambientales que involucran estos tipos de emprendimientos. La cuestión clave de toda discusión, en lo que se refiere a la relación entre desarrollo económico y preservación del medio ambiente, es el hecho de que históricamente los métodos económicos tradicionales no tienen en cuenta, en sus procedimientos de valoración, la degradación ambiental. Y es justamente siguiendo esa línea de raciocinio que surge el problema central de esta investigación, que es: Las herramientas gubernamentales brasileñas están siendo capaces de evaluar, bajo la égida de la Economía Ambiental, los costos reales de la degradación socioambiental y económica durante el proceso de construcción de las Usinas hidroeléctricas? La hipótesis aquí planteada es que la metodología empleada por las herramientas brasileñas de mitigación de los impactos ambientales producidas por la implantación de hidroeléctricas apenas considera los aspectos financieros (costo-beneficio) de esos emprendimientos. Para verificar esta hipótesis este estudio se ocupó en evaluar, bajo la óptica de la Economía Ambiental, la implantación del Complejo Hidroeléctrico de Belo Monte, sus impactos sociales, económicos y ambientales, provenientes de su construcción, correlacionando con los principales métodos de valoración ambiental. Se constató que gran parte de los impactos generados por la UHE-Belo Monte no fueron considerados por los emprendedores, confirmando la hipótesis de que los costos ambientales no internalizados son mucho mayores que aquellos contabilizados durante el proceso de planificación e implantación de la planta. A matriz elétrica brasileira é fundamentalmente proveniente de fonte hídrica, respondendo por cerca de 61% de toda a energia produzida no país (Brasil/ANEEL, 2017). As atividades econômicas de exploração dos recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica, como as Usinas Hidrelétricas, são empreendimentos que naturalmente possuem um considerável potencial de gerar impactos ambientais e socioeconômicos. Esses impactos são mais observados quando se trabalha com áreas florestais bastantes densas, a exemplo da floresta Amazônica, região norte do Brasil. A degradação dos bens e/ou serviços ambientais provocada pelos empreendimentos hidrelétricos vai muito além da região que circunda as plantas de geração. As externalidades surgem justamente pelo fato de que as metodologias de aferição no processo de planejamento e licenciamento ambiental brasileiro não serem capazes de contabilizar a totalidade dos custos ambientais que envolvem esses tipos de empreendimentos. A questão chave de toda a discussão, no tocante a relação entre desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, é o fato de historicamente os métodos econômicos tradicionais não levarem em conta, em seus procedimentos de valoração, a degradação ambiental. E é justamente seguindo essa linha de raciocínio que surge o problema central desta investigação, qual seja: As ferramentas governamentais brasileiras estão sendo capazes de aferir, sob a égide da Economia Ambiental, os custos reais da degradação socioambiental e econômico durante o processo de implementação das Usinas hidrelétricas? A hipótese aqui levantada é a de que a metodologia empregada pelas ferramentas brasileiras de mitigação dos impactos ambientais produzidas pela implantação de hidrelétricas apenas considera os aspectos financeiros (custo–benefício) desses empreendimentos. Para verificar essa hipótese este estudo se ocupou em avaliar, sob a ótica da Economia Ambiental, a implantação do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, seus impactos sociais, econômicas e ambientais, provenientes de sua construção, correlacionando-os com os principais métodos de valoração ambiental. Constatou-se que grande parte dos impactos gerados pela UHE-Belo Monte não foram considerados pelos empreendedores, confirmando a hipótese de que os custos ambientais não internalizados são bem maiores do que aqueles contabilizados durante o processo de planejamento e implantação da usina. The Brazilian electricity matrix is fundamentally derived from water sources, accounting for about 61% of all energy produced in the country (Brazil / ANEEL, 2017). The economic activities of exploitation of water resources for purposes of electric power generation, such as the Hydroelectric Power Plants, are enterprises that naturally have a considerable potential to generate environmental and socioeconomic impacts. These impacts are more observed when working with forest areas quite dense, such as the Amazon forest, northern region of Brazil. The degradation of environmental goods and/or services caused by hydroelectric projects goes far beyond the region that surrounds the generation plants. The externalities arise precisely because the measurement methodologies in the Brazilian planning and licensing process are not able to account for the total environmental costs involved in these types of projects. The key issue of the whole discussion regarding the relationship between economic development and preservation of the environment is the fact that historically traditional economic methods do not take environmental degradation into account in their valuation procedures. And it is precisely along this line of reasoning that the central problem of this research arises, namely: Brazilian governmental tools are being able to measure, under the aegis of the Environmental Economy, the real costs of socio-environmental and economic degradation during the process of implementing the Hydroelectric plants? The hypothesis raised here is that the methodology used by the Brazilian tools to mitigate the environmental impacts produced by the implementation of hydroelectric plants only considers the financial (cost-benefit) aspects of these projects. In order to verify this hypothesis, this study was carried out to evaluate, from the perspective of the Environmental Economy, the implantation of the Belo Monte Hydroelectric Complex, its social, economic and environmental impacts, coming from its construction, correlating them with the main methods of environmental valuation . It was verified that a large part of the impacts generated by the Belo Monte HPP were not considered by the entrepreneurs, confirming the hypothesis that the non-internalized environmental costs are much higher than those accounted for during the plant planning and implementation process. |
URI: | https://dspace.uces.edu.ar/jspui/handle/123456789/5381 |
ISSN: | 2408-3887 |
Appears in Collections: | Terra Mundus. 2019, vol. 6, n. 2 |
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