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Title: ¿Qué es lo imposible de sostener acerca de los estudios de género?
Authors: Aguirre, David
Keywords: Género
Educación
Poder
Psicoanálisis
Alteridad
Issue Date: Feb-2020
Publisher: Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales (UCES)
Citation: Aguirre D. (2020). ¿Qué es lo imposible de sostener acerca de los estudios de género? Revista Científica de UCES, 25(1), 233-241.
Abstract: ¿Qué es lo imposible de sostener acerca de los estudios de Género? ¿Cómo podríamos pensar en construir lugares academicos donde el saber sea un transgresor epistémico constante sobre nuestras prácticas de vida en torno al género? Freud (2011) en su texto “Analisis terminable e interminable” de 1937 plantea que en la civilización contemporánea existirán tres prácticas imposibles de transmisión, que serán gobernar, educar y psicoanalizar. Desde el psicoanálisis no se propone una cosmovisión de respuestas totalizadoras sobre estos tres imposibles de transmisión, ni tampoco una maquinaria easy-way que articule todas las respuestas para luego adquirir una suerte de “conocimiento hegemónico”, sino que pone el acento en que estas prácticas, que son dialectizadas por un otro simbólico, tienen una falla en su mismo núcleo de consolidación, impidiendo que toda dialéctica de intercambio lleve consigo un mal-entendido. Estos tres imposibles humanos que Freud nos devela para la interrogación, tienen un efecto donde lo que se caracteriza es lo incalculable, la contingencia y por ende la dificultad de transmisión de un saber-hacer. Desde este breve texto, intento hacer reflexiones desde la práctica académica y la práctica psicoanalítica sobre los tres grandes impasses subjetivos para pensar y tramitar los estudios de géneros en la ciudad de Guayaquil: 1) La educación como aparato ideológico represivo; 2) La alteridad como rechazo al otro en su diferencia; 3) La invención como un movimiento aberrante para la transmisión de un saber-hacer.
What is the imposible thing about arguing on gender studies? How could we think of building academic places where knowledge is a constant epistemic transgressor about our life practices around gender? Freud (2011), in his text "Analysis Terminable and Interminable" of 1937, states that in contemporary civilization there will be three impossible transmission practices, which will be to govern, educate and psychoanalyze. From psychoanalysis, a worldview of totalizing responses on these three impossible transmission is not proposed, nor an easy-way machinery that articulates all the responses to later acquire a kind of "hegemonic knowledge", but rather emphasizes that these practices, which are dialectized by a symbolic other, have a flaw in their very core of consolidation, preventing any exchange dialectic from carrying with it a misunderstanding. These three impossible humans that Freud reveals to us for interrogation have an effect where what is characterized is the incalculable, the contingency and therefore the difficulty of transmitting a know-how. From this short text, I try to make reflections from academic practice and psychoanalytic practice on the three great subjective impasses to think and process gender studies in the city of Guayaquil: 1) Education as a repressive ideological apparatus; 2) Otherness as rejection of the other in his difference; 3) The invention as an aberrant movement for the transmission of know-how.
Qual é o impossível discutir sobre os estudos de gênero? Como poderíamos pensar em construir lugares acadêmicos onde o conhecimento é um transgressor epistêmico constante sobre nossas práticas de vida em torno do gênero? Freud (2011), em seu texto "Analysis Terminable and Interminable", de 1937, afirma que na civilização contemporânea haverá três práticas de transmissão impossíveis, que serão governar, educar e psicanalisar. Da psicanálise, não é proposta uma visão de mundo de respostas totalizantes nessas três transmissões impossíveis, nem um mecanismo fácil que articule todas as respostas para, posteriormente, adquirir um tipo de "conhecimento hegemônico", mas enfatiza que essas práticas, que são dialectizados por um outro simbólico, têm uma falha em seu núcleo de consolidação, impedindo que qualquer dialética da troca leve consigo um mal-entendido. Esses três seres humanos impossíveis que Freud nos revela para interrogatório têm um efeito em que o que se caracteriza é o incalculável, a contingência e, portanto, a dificuldade de transmitir um know-how. A partir deste breve texto, tento fazer reflexões da prática acadêmica e da prática psicanalítica sobre os três grandes impasses subjetivos para pensar e processar os estudos de gênero na cidade de Guayaquil: 1) A educação como aparato ideológico repressivo; 2) A alteridade como rejeição do outro em sua diferença; 3) A invenção como um movimento aberrante para a transmissão de know-how.
URI: https://dspace.uces.edu.ar/jspui/handle/123456789/5070
ISSN: 2591-5266
Appears in Collections:Revista Científica de UCES. 2020, vol.25, n.1

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