Duelo y melancolía. La depauperización depresiva como “fraude metafísico” en Peter Sloterdijk

Abstract

En el presente artículo se examinará la concepción sloterdijkiana de los desarreglos depresivo-melancólicos. El análisis estará circunscrito a los dos primeros tomos de la trilogía Esferas, en los que hallamos gran parte de las posiciones del autor al respecto. En primer lugar, nos ocuparemos de la particular recepción de la obra heideggeriana llevada a cabo por Sloterdijk. De este modo, estaremos en condiciones de ofrecer un panorama detalla-do de su fenomenología del espacio compartido, definida en sus propios términos como una “fenomenología de las esferas”. En segundo lugar, a través de una reconstrucción del diálogo del filósofo con las tesis freudianas desarrolladas en Duelo y melancolía, emprenderemos un abordaje de la depresión desde un punto de vista esferológico.

In this article, the Sloterdijkian conception of depressive-melan-cholic disorders will be examined. The analysis will be circumscribed to the first two volumes of the Spheres trilogy, in which we find a large part of the author’s positions on the matter. In the first place, we will deal with the particular reception of the Heideggerian work carried out by Sloterdijk. In this way, we will be able to offer a detailed panorama of his phenomenol-ogy of shared space, defined in his own terms as a “phenomenology of the spheres”. Secondly, through a reconstruction of the philosopher’s dialogue with the Freudian theses developed in Mourning and melancholia, we will undertake an approach to depression from a spherological point of view.

Neste artigo será examinada a concepção sloterdijkiana dos trans-tornos depressivo-melancólicos. A análise será circunscrita aos dois pri-meiros volumes da trilogia Esferas, nos quais encontramos grande parte das posições do autor sobre o assunto. Em primeiro lugar, trataremos da recepção particular da obra heideggeriana realizada por Sloterdijk. Dessa forma, poderemos oferecer um panorama detalhado de sua fenomenolo-gia do espaço compartilhado, definida em seus próprios termos como uma “fenomenologia das esferas”. Em segundo lugar, por meio de uma recons-trução do diálogo do filósofo com as teses freudianas desenvolvidas em Luto e melancolia, nós vamos empreender uma abordagem da depressão do ponto de vista esferológico.