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https://dspace.uces.edu.ar/jspui/handle/123456789/6655
Title: | Vida, temporalidad, historicidad |
Authors: | Rabanaque, Luis R. |
Keywords: | Fenomenología Vida Temporalidad |
Issue Date: | 2023 |
Publisher: | Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales (UCES) |
Abstract: | La exposición procura explicitar algunos nexos entre los temas pre-sentados en el título. En primer lugar, se efectúa una meditación sobre la conexión de la fenomenología con la vida basada en las decisiones terminoló-gicas de Husserl a partir de las Investigaciones lógicas y hasta la Crisis, tales como: vivencia (Erlebnis), presente viviente (lebendige Gegenwart), cuerpo viviente (Leib), mundo de la vida (Lebenswelt). En segundo lugar, se muestra el modo como estas nociones se relacionan con la temporalidad, siguiendo el hilo conductor de tres niveles de análisis intencional. En el nivel egológico estático, el tiempo es una forma abstracta del curso de vivencias y, correla-tivamente, de los objetos. En el nivel egológico genético, adquiere el espesor de una historia intencional personal y, correlativamente, de un mundo circun-dante de tipos sedimentados de objetos. Finalmente, en el nivel intersubjetivo genético se instaura una temporalidad interpersonal o monadológica cuyo co-rrelato es el tiempo comunitario del mundo de la vida. Y en tercer lugar, puesto que en este último tipo de análisis se gana el acceso originario al fenómeno de institución de la historia, se analizan los niveles fundamentales de la histo-ricidad que Husserl ha esbozado en sus manuscritos tardíos: una protohistoria vinculada a la comunidad familiar regida por el tiempo generativo, una histo-ricidad primaria asociada a la comunidad cultural histórica y una historicidad secundaria o racional relativa a una comunidad ideal que es posibilitada por la aparición de la filosofía y la ciencia. This paper seeks to lay out some connections among the topics proposed in the title. Firstly, a meditation is conducted that concerns the relationship between phenomenology and life on the basis of Husserl’s terminological decisions from the Logical Investigations to the Crisis, such as living experience (Erlebnis), living present (lebendige Gegenwart), livingBody (Leib), and life-world (Lebenswelt). Secondly, how these notions bear a connection with temporality is shown by following three levels of inten-tional analysis as a thread. At the static egologic level, time is an abstract form pertaining to the stream of consciousness and correlatively, to the ob-jects. At the genetic egologic level, it acquires the thickness of a personal intentional history and correlatively, of a surrounding world of sedimented types of objects. At the genetic intersubjective level, an inter-personal or monadological temporality is established, whose correlate is communal life-world time. Thirdly, since the latter level provides the originary access to the institution of history, three fundamental levels of historicity that Husserl sketches in his later manuscripts are analyzed: a primal history connected with the familiar community ruled by generative time, a primary historicity tied to a historic cultural community, and a secondary or rational history that is made possible by the emergence of philosophy and science. O artigo procura explicitar algumas ligações entre os temas apre-sentados no título. Em primeiro lugar, é feita uma meditação sobre a co-nexão da fenomenologia com a vida, com base nas escolhas terminoló-gicas de Husserl desde as Investigações lógicas até a Crise, tais como: vivência (Erlebnis), presente vivo (lebendige Gegenwart), corpo vivo (Leib), mundo-da-vida (Lebenswelt). Em segundo lugar, ele mostra como essas noções se relacionam com a temporalidade, seguindo a linha de três níveis de análise intencional. No nível egológico estático, o tempo é uma forma abstrata do curso das experiências e, correlativamente, dos objetos. No ní-vel egológico genético, ele adquire a espessura de uma história intencional pessoal e, correlativamente, de um mundo circundante de tipos de objetos sedimentados. Finalmente, no nível intersubjetivo genético, é estabelecida uma temporalidade interpessoal ou monadológica, cujo correlato é o tempo comum do mundo da vida. E, em terceiro lugar, como nesse último tipo de análise se obtém o acesso original ao fenômeno da instituição da história, analisam-se os níveis fundamentais de historicidade que Husserl delineou em seus últimos manuscritos: uma proto-história ligada à comunidade fa-miliar regida pelo tempo gerativo, uma historicidade primária associada à comunidade histórico-cultural e uma historicidade secundária ou racional relacionada a uma comunidade ideal que se torna possível pelo surgimento da filosofia e da ciência. |
URI: | https://dspace.uces.edu.ar/jspui/handle/123456789/6655 |
Appears in Collections: | Metis. Revista interdisciplinaria de fenomenología. 2023, n. 4 |
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