Mistanásia em tempos de COVID-19
Resumen
La mistanasia, entendida como la muerte prematura e indigna (por lo tanto miserable) de la población vulnerable, es un fenómeno que afecta a los países en desarrollo y está creciendo en Brasil y otros países de América Latina. Es la muerte de personas expuestas a todo tipo de riesgos y que mueren incluso antes de poder obtener él status de paciente en un hospital público o, cuando ingresan en una unidad asistencial, mueren como consecuencia de un mal funcionamiento del sistema. El paralelismo entre la mitnasia y el COVID-19 apunta a diferenciar dos realidades que muestran la falta de infraestructura y la precariedad de la salud pública en Brasil. Sin embargo, COVID, por su naturaleza de crisis, dejará huellas desastrosas, pero pasará; No se puede decir lo mismo de la mitnasia, ya que se trata de una situación de creciente decadencia, caracterizada por la ocurrencia de muertes violentas en situaciones degradantes, de personas que viven fuera de la atención de salud pública, de la población que vive en lugares que representan un riesgo para la vida y la seguridad. . Entonces, a diferencia de la crisis, es una realidad de la vida cotidiana que solo se superará mediante la adopción de políticas públicas serias para atender a la población que depende exclusivamente del Sistema Único de Salud (SUS). El trabajo presenta tablas comparativas y estadísticas que prueban la cruda realidad de la situación de la población vulnerable, especialmente en la periferia de las grandes ciudades. Mythanasia, understood as the premature and undignified (thus miserable) death of a vulnerable population, is a phenomenon that affects developing countries and is growing in Brazil and other Latin American countries. It is the death of people exposed to all kinds of risk and who die even before being able to obtain the status of patient in a public hospital or, when entering a care unit and dies as a result of system’s malfunction. The parallel between mythanasia and COVID-19 aims to differentiate two realities that show the lack of infrastructure and the precariousness of public health in Brazil. However, COVID, due to its crisis nature, will leave disastrous tracks, but it will pass; the same cannot be said of mythanasia, as it is a situation of increasing decay, characterized by the occurrence of violent deaths in degrading situations, of people living outside public health care, of the population living in places that pose a risk to life and safety. So, unlike said crisis, it is a reality of everyday life that will only be overcome through the adoption of serious public policies to serve the population that depends exclusively on the Unified Health System (sistema único de saúde-SUS). The work presents comparative tables and statistics that prove the harsh reality of the situation of the vulnerable population, especially on the periphery of large cities. A mistanásia, entendida como a morte precoce e indigna (por isso, miserável) da população vulnerada, é um fenômeno de incidência nos países em desenvolvimento e que cresce no Brasil e em outros países da América Latina. Trata-se da morte de pessoas expostas a todo tipo de risco e que morre antes mesmo de conseguir obter o status de paciente em um hospital público ou, quando chega a ingressar em uma unidade de atendimento, vem a óbito em decorrência de mau funcionamento do sistema. O paralelo entre a mistanásia e a COVID-19 objetiva diferenciar duas realidades que evidenciam a falta de infraestrutura e a precarização da saúde pública no Brasil. Entretanto, a COVID, por sua natureza de crise, vai deixar rastros desastrosos, mas vai passar; já da mistanásia não se pode dizer o mesmo, pois é uma situação de crescente decadência, caracterizada pela ocorrência de mortes violentas em situações degradantes, de pessoas que vivem à margem do atendimento público de saúde, da população que habita em locais que oferecem risco à vida e à segurança. Então, diferentemente de crise, é uma realidade do cotidiano que somente será vencida por meio da adoção de sérias políticas públicas de atendimento à população que depende com exclusividade do Sistema Único de Saúde (SUS). A obra apresenta tabelas comparativas e estatística que comprova a dura realidade da situação da população vulnerada, em especial, da periferia dos grandes centros.