Las controversias actuales en torno al coleccionismo y el comercio de antigüedades. Estimaciones frente a pruebas
Abstract
Este artículo, realizado mediante investigación bibliográfica y metodología hipotéticodeductiva, pretende investigar la supuesta relación entre el coleccionismo y el comercio de antigüedades y
el saqueo y destrucción de yacimientos históricos, la corrupción, el crimen organizado transnacional, el
blanqueo de capitales y la financiación del terrorismo. Se analizan las normativas internacionales más
recientes sobre el tema, así como los datos que las sustentan, publicados por organizaciones internacionales,
arqueólogos y medios de comunicación internacionales, según los cuales existen pruebas de esta conexión.
Se contrastan estos datos con investigaciones que los refutan, realizadas por expertos independientes y
agentes del mercado. Además, se describe la labor de los anticuarios, incluidos los museos, a la hora de
identificar el origen de los objetos, cumplir los requisitos legales y gestionar los riesgos derivados de
informes dudosos. Se concluye que la supuesta relación entre recolección y comercio de antigüedades y
actividades ilícitas debe abordarse con cautela, a fin de evitar normas injustas y contrarias a los principios
democráticos de acceso compartido a las antigüedades. This article, carried out through bibliographic research and hypothetical-deductive methodology,
aims to investigate the alleged relationship between collecting and trading of antiquities and the looting and
destruction of historical sites, corruption, transnational organized crime, money laundering and financing
of terrorism. The most recent international regulations on the subject are analyzed, as well as the data
supporting them, published by international organizations, archaeologists and international media,
according to which there is evidence of this connection. These data are contrasted with research that refutes
them, carried out by independent experts and market players. In addition, the work of antiquities dealers,
including museums, in identifying the origin of objects, complying with legal requirements and managing
the risks arising from dubious reports is described. The conclusion is that the alleged connection between
collection and trade of antiquities and illicit activities should be approached with caution, in order to avoid
regulations that are unfair and contrary to democratic principles of shared access to antiquities. Este artigo, conduzido via pesquisa bibliográfica e metodologia hipotético-dedutiva, objetiva
averiguar a alegada ligação do colecionismo e do comércio de antiguidades com a pilhagem e a destruição
de sítios históricos, a corrupção, o crime organizado transnacional, a lavagem de dinheiro e o financiamento
do terrorismo. São analisadas as normativas internacionais mais recentes sobre o tema bem como os dados
que as subsidiam, divulgados por organizações internacionais, por arqueólogos e pela mídia internacional,
segundo os quais haveria evidências dessa conexão. Tais informações são contrastadas com pesquisas que
as refutam, conduzidas por especialistas independentes e agentes do mercado de antiguidades. Além disso,
é descrito o trabalho de negociantes de antiguidades, incluindo museus, para identificar a origem de
artefatos, cumprindo exigências legais e gerenciando riscos advindos de notícias duvidosas. A conclusão
destaca a importância de abordar com cautela a suposta ligação entre colecionismo e comércio de
antiguidades e atividades ilícitas, a fim de evitar normas injustas e em desalinho com os princípios
democráticos de acesso compartilhado a antiguidades.