Sobre el uso del término "revolución" en el Derecho Privado
Abstract
La idea de las revoluciones en el derecho está muy presente sobre todo en la investigación académica. Sin embargo, no siempre parece muy claro qué contiene la misma y cómo deberíamos entender una revolución en el derecho privado. No está para nada claro tampoco, cuándo debemos usar el término revolución en el derecho privado y cuándo conviene mirar el cambio como una evolución. No hay ningún argumento que indique que la expresión revolución sea negativa, sino simplemente es necesario tratar de entender su significado más precisamente. En su primera parte, el artículo trata de poner cierto orden con respecto a los elementos que deben ser tenidos en cuenta para hablar de revolución en el derecho privado, analizando distintos parámetros como la profundidad, la velocidad y la originalidad del cambio. En el segundo capítulo hago referencia a la idea de Kuhn sobre las revoluciones científicas y los cambios de paradigmas argumentando sobre la dificultad de aplicar sus ideas a los cambios en el derecho. El tercer capítulo del trabajo se refiere a los actores legales que producen las revoluciones jurídicas, con particular referencia a la academia que es quién muchas veces determina, y a veces produce las revoluciones en el derecho. La parte final del trabajo analiza ejemplos de revoluciones en el derecho privado argumentando que las mismas son consecuencia de cambios filosóficos, sociales o tecnológicos: así me referiré a la codificación, a los cambios en el derecho de familia y al comercio electrónico. Un párrafo particular está reservado a la globalización que presumiblemente ha revolucionado el derecho privado. A través de estos casos trato de mostrar justamente que muchas de las llamadas revoluciones jurídicas no siempre son tales y que el derecho simplemente se adapta – a veces incluso defectuosamente – a cambios profundos que han acontecido en otros órdenes de la vida. Con cierto escepticismo, con respecto a la misma idea de revolución en el derecho privado, el artículo plantea la necesidad de entender la transformación del derecho con una perpsectiva histórica. Mi planteo es que conviene ser cautos en el análisis de los cambios. Desde ya, este trabajo no pretende descubrir verdades ocultas sino solamente poner el acento en algunos puntos que merecen consideración. (Krygier, 1987, p. 237) The idea of revolutions in law is very much present in academic research. However, it does not always seem very clear what it contains and how we should understand a revolution in private law. It is not clear at all, when we should use the term revolution in private law and when it is appropriate to look at change as an evolution. There is no argument to indicate that the expression revolution is negative, but simply need to try to understand its meaning more precisely. In its first part, the article tries to put some order with respect to the elements that must be taken into account to talk about revolution in private law, analyzing different parameters such as depth, speed and originality of change. In the second chapter I refer to Kuhn's idea of scientific revolutions and paradigm shifts arguing about the difficulty of applying his ideas to changes in law. The third chapter of the paper refers to the legal actors who produce legal revolutions, with particular reference to the academy that is who often determines, and sometimes produces, revolutions in law. The final part of the paper analyzes examples of revolutions in private law arguing that they are the result of philosophical, social or technological changes: this is what I mean by codification, changes in family law and electronic commerce. A particular paragraph is reserved for globalization which has presumably revolutionized private law. Through these cases I try to show just that many of the socalled legal revolutions are not always such and that law simply adapts – sometimes even defectively - to profound changes that have occurred in other orders of life. With some skepticism, with respect to the same idea of revolution in private law, the article raises the need to understand the transformation of law with a historical perpsectiva. My point is that we should be cautious in the analysis of changes. Of course, this work does not pretend to discover hidden truths but only to emphasize some points that deserve consideration. (Krygier, 1987, p.237) A ideia de revoluções à direita é muito presente principalmente na pesquisa acadêmica. No entanto, não parece sempre muito claro o que está nele e como devemos entender uma revolução no direito privado. Não é de todo claro, quer, quando usamos o termo revolução no direito privado e quando a olhar para a mudança como uma evolução. Não há nenhum argumento indicando que a revolução prazo é negativa, mas simplesmente precisa tentar entender seu significado mais precisamente. Na primeira parte, o artigo tenta trazer alguma ordem em relação aos elementos que devem ser levados em consideração para falar de revolução no direito privado, analisando vários parâmetros tais como profundidade, velocidade e originalidade da mudança. No segundo capítulo, refiro-me à ideia de Kuhn sobre as revoluções científicas e mudanças de paradigmas que discutem sobre a dificuldade de aplicar as suas ideias para mudanças na lei. O terceiro capítulo da obra refere-se a atores legais que produzem revoluções legais, com especial referência para a academia que é que muitas vezes determinada, e às vezes produz revoluções na direita. A parte final do artigo analisa exemplos de revoluções no direito privado, argumentando que eles são o resultado de mudanças filosóficas, sociais ou tecnológicos: por isso vou referir-se a codificação, a mudanças no direito da família e do comércio electrónico. globalização Um parágrafo especial é reservado revolucionou lei presumivelmente privado. Através destes casos apenas eu tento mostrar que muitas chamadas revoluções legais nem sempre são tal e que se encaixa apenas para a direita - às vezes até mesmo defeituosa – mudanças profundas que ocorreram em outras áreas da vida. Com algum ceticismo sobre a própria idéia de revolução no direito privado, o artigo discute a necessidade de compreender a transformação do direito a um perpsectiva histórico. A minha ideia é que ele deve ser cauteloso ao analisar as alterações. Naturalmente, este trabalho não se destina a descobrir verdades ocultas, mas apenas para enfatizar alguns pontos que merecem consideração. (Krygier, 1987, p. 237)