Retos para la cooperación en salud global desde un enfoque histórico, sistémico y emergente
Abstract
Este trabajo presenta un contexto para comprender que los problemas relativos a la salud global son herencia de pasados, especialmente del pasado inmediato. Se presentan argumentos a favor de que los problemas de salud global son eventos sistémicos, intersectoriales e interdependientes a nivel mundial. Que van más allá de la capacidad de solución de cualquier país en solitario y que son resultado de interacciones complejas entre múltiples condiciones, por lo que es imperioso adoptar con mayor fuerza el enfoque biosocial, basado en el estudio de determinantes sociales, ya el enfoque biomédico por sí mismo no puede brindar explicación y solución a todos los problemas de salud. Asimismo, se propone poner atención a problemas emergentes que aunque silenciosamente, van en aumento, como la demencia digital, el tecnoestrés, el sufrimiento social y otros problemas de salud mental.
Se concluye enlistando algunos retos específicos para la cooperación en salud global, empezando con la premisa de que tal cooperación ha de realizarse en un mundo profundamente asimétrico, con una realidad compleja, interdependiente y vertiginosamente cambiante. This work provides with a context to understand that problems related to global health are a heritage of the past, specifically, of the immediate past. In this article, we present arguments supporting that global health problems are worldwide systemic inter-sectorial and inter-dependendig events. This problems go beyond the ability o any country to solve them and are a result o complex interactions among multiple conditions. Therefore, a bio-social approach must be adopted, based on a multiple social-pattern study, due to the fact that the bio-medical approach cannot offer an explanation and a solution to all of the problems related to health by itself. Besides, we propose to attend merging problems that are increasing in a silent way, such as: digital madness; tecno-stress; social suffering and other menthal health problems.
Finally, we present a list of challenges for cooperating in global health, starting by the idea that such cooperation will be done in a deeply asymmetric world, with a, inter-depending and vertiginously -changing reality. Este trabalho apresenta um contexto para compreender que os problemas relativos à saúde global são herança de passados, especialmente do passado imediato. São apresentados argumentos a favor de que os problemas de saúde globais são eventos sistémicos, intersectoriais e interdependentes a nível mundial. Que vão além da capacidade de solução de qualquer país em solitário e que são resultado de interações complexas entre múltiplas condições, pelo que é imperioso adotar com maior força a abordagem biosocial, baseado no estudo de determinantes sociais, já a abordagem biomédica por si só não pode oferecer explicação e solução a todos os problemas de saúde. Propõe-se, igualmente, dar atenção a problemas emergentes que, embora silenciosamente, estão em aumento, como a demência digital, o Tecnostress, o sofrimento social e outros problemas de saúde mental.
Conclui-se listando alguns desafios específicos para a cooperação em saúde global, começando com a premissa de que tal enfoque biosocial deve realizar-se em um mundo profundamente assimétrico, com uma realidade complexa, interdependente e em constante mudança.