Posición Ghlischro-cárica: conocerla puede ampliar sus recursos médicos y psicoanalíticos
Fecha
2019-12Autor
Mello, Paulo de
Bertini, Edna
Monson, Carlos A.
Borges, Tássia
Leite, José R.
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Melanie Klein enunció las posiciones Depresiva (1935) y Esquizoparanoide (1946). Esther Bick y Donald Meltzer desarrollaron, a partir de los estudios de Klein, el concepto de identificación adesiva. José Bleger, presenta (post mortem), en 1977, utilizando este conocimiento y conjeturando sobre la simbiosis, la posición Ghlischro-cárica, que él consideraba, con maestría, una posición anterior a la posición Esquizoparanoide. La posición Ghlischro-cárica incluye un conglomerado yoico con el objeto de que no está diferenciado, que fue nombrado por Bleger como un núcleo aglutinado. Tiene en su constitución, ansiedad por defusión que puede manifestarse como ansiedad de tipo pánico, somatizaciones y enfermedades psicosomáticas, como esclerosis múltiple, artritis reumatoide, vitiligo, entre otras. Es interesante decir que 72% de los pacientes que buscan atención médica neuropsiquiátrica y psicológica utilizan la posición Ghlischro-cárica dentro de su universo relacional, con sus idiosincrasias que afectan sus vidas y el entorno terapéutico. El conocimiento de sus particularidades puede ampliar el volumen de recursos del profesional de la salud mental, en el uso de técnicas psicoterapéuticas e incluso en la elección de los medicamentos psicotrópicos más adecuados para los clientes en este puesto, lo que hace que el desarrollo de este tema sea esencial. Utilizamos un modelo de estudio clínico-cualitativo y transdisciplinario basado en una revisión conceptual sobre el tema. Melanie Klein enunciated the positions Depressive (1935) and Esquizoparanóide (1946). Esther Bick and Donald Meltzer developed, from Klein's studies, the concept of adhesive identification. José Bleger, presented (post mortem), in 1977, using this knowledge and conjecture on symbiosis, the position Ghlischrocárica, now Viscocaric in Brazil, which masterfully considered this to be a position previous to the Schizoparanoid position. The Ghlischro-cárica position includes an egoic conglomerate with the undifferentiated object which Bleger termed by the agglutinated nucleus. It is constituted the defusional anxiety that can manifest itself as panic-type anxiety, somatizations and psychosomatic diseases, such as multiple sclerosis, rheumatoid arthritis, vitiligo, among others. It is interesting to say that 72% of the patients seeking neuropsychiatric and psychological medical care use the Ghlischro-cárica position within their relational universe, with their phenomenological idiosyncrasies that affect their lives and the therapeutic setting. know their particularities can expand the resources of the mental health professional, the use of psychotherapeutic techniques and even the choice of the most appropriate psychiatric drugs for clients of this position, which makes the development of this topic fundamental. We use a clinical-qualitative and transdisciplinary model of study based on a conceptual review of the subject. Melanie Klein enunciou as posições Depressiva (1935) e Esquizoparanóide (1946). Esther Bick e Donald Meltzer desenvolveram, a partir dos estudos de Klein, o conceito de identificação adesiva. José Bleger, apresenta (post mortem), em 1977, utilizando-se destes conhecimentos e conjecturando sobre simbiose, a posição Ghlischro-cárica, o que considerou, com maestria, ser esta uma posição anterior à posição Esquizoparanóide. A posição Ghlischro-cárica incluí um conglomerado egóico com o objeto que se mostra indiferenciado que foi denominado por Bleger de núcleo aglutinado. Tem em sua constituição a ansiedade defusional que pode manifestar-se como ansiedade do tipo pânico, somatizações e doenças psicossomáticas, como esclerose múltipla, artrite reumatóide, vitiligo entre outras. Interessante dizer que 72% dos pacientes que procuram atendimento médico neuropsiquiátrico e psicológico utilizam-se da posição Ghlischro-cárica dentro do seu universo relacional, com suas idiossincrasias que afetam suas vidas e o setting terapêutico. O conhecimento de suas particularidades pode expandir o volume de recursos do profissional de saúde mental, no uso de técnicas psicoterapêuticas e mesmo na escolha dos psicofármacos mais indicados para clientes desta posição, o que torna fundamental o desenvolvimento deste tema. Utilizamo-nos de um modelo clínico-qualitativo e transdisciplinar de estudo a partir de uma revisão conceitual sobre o assunto.