Esbozos acerca de la bioética y la angustia como disposición afectiva ¿Hacia un nueva tanatoética?
Resumen
El motivo de este artículo es poner en diálogo a la bioética con la feno-menología, en un intento por crear una especie de puente entre ambas. El nexo será la angustia entendida como disposición afectiva fundamental. El objeto de esta tematización dialógica entre la bioética y la fenomenología es resignificar el ethos tanatológico. Por tal motivo, en primer lugar, haremos un balance bioético de la situación tanatológica actual. Aquí utilizaremos la perspectiva esbozada por Mainetti. En segundo lugar, desde los aportes de Heidegger, nos abocaremos a desarrollar algunas líneas respecto a la disposición afectiva de la angustia, su relevancia y alcance. Por último, a partir de lo tematizado, propondremos una relectura ético-tanatológica, en una búsqueda por ofrecer otra mirada frente a la problemática de cómo perecemos o morimos hoy The reason for this article is to put bioethics in dialogue with phenomenol-ogy, in an attempt to create a kind of bridge between the two. The link will be anxiety understood as a fundamental affective disposition. The object of this dialogic thematization between bioethics and phenomenology is to resignify the thanatological ethos. For this reason, in the first place, we will make a bioethical balance of the current thanatological situation. Here we will use the perspective outlined by J. A. Mainetti. Secondly, from the contributions of Heidegger, we will focus on developing some lines regarding the affective disposition of anxiety, its relevance and scope. Finally, based on what is the-matized, we will propose an ethical-thanatological rereading, in a search to offer another look at the problem of how we perish or die today. A razão deste artigo é colocar a bioética em diálogo com a fenomenologia,
na tentativa de criar uma espécie de ponte entre as duas. O vínculo será a
angústia entendida como uma disposição afetiva fundamental. O objetivo
dessa tematização dialógica entre bioética e fenomenologia é ressignificar
o ethos tanatológico. Por isso, em primeiro lugar, faremos um balanço bioé tico da situação tanatológica atual. Aqui usaremos a perspectiva delineada
por J. A. Mainetti. Em segundo lugar, a partir das contribuições de Heide gger, nos concentraremos em desenvolver algumas linhas sobre a dispo sição afetiva da angústia, sua relevância e alcance. Por fim, a partir do que é
tematizado, propomos uma releitura ético-tanatológica, na busca de ofere cer um outro olhar para o problema de como perecemos ou morremos hoje.